segunda-feira, 25 de abril de 2011

SINOPSE DO LIVRO SAPATEADO: os caminhos que se cruzam em São José dos Campos

O livro relata a trajetória de profissionais que têm em comum o amor pela dança. O sapateado nasce na maior cidade do Vale do Paraíba por meio da busca do conhecimento artístico e evolui com a dedicação de sapateadores que ultrapassam as fronteiras do estado de São Paulo para aprimorar a técnica de sapatear. Os grupos de sapateado joseenses marcam presença nos melhores festivais de dança do país e do exterior e conquistam premiações. Há pouco tempo, as academias de dança registram o progresso do sapateado no município de São José dos Campos com trocas de informações, deixando de lado a rivalidade entre elas. Toda integração leva o tempo certo para acontecer. Mas, ainda é preciso conscientização para que o sapateado se popularize e seja o instrumento capaz de contribuir para a evolução artística no Brasil.


Palavra-chave: Sapateado. História. São José dos Campos.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

terça-feira, 1 de junho de 2010

ESTAMOS DE LUTO!!!!!!!!!!

Mas antes de aceitarmos enterrar na cidade 27 anos de tradição do Instituto Educacional Edward Bertholini, precisamos do apoio dos pais, funcionários, amigos e familiares para unir forças e acabar com um grande pesadelo.Esclarecimentos: Para transferir de endereço a escola, uma minuciosa pesquisa foi realizada para encontrar o imóvel ideal, que respeitasse a Lei de Zoneamento do município e, principalmente, oferecesse segurança para todas as crianças. Dentre as opções, a casa localizada na esquina da Rua Ubatuba com a Avenida São João, no Jardim Apolo, foi adaptada para receber e funcionar a atividade de Ensino Infantil e Berçário do IEEB.O pedido de transferência foi feito e protocolado ainda no ano de 2009 junto a Prefeitura, que emitiu a certidão de zoneamento classificando a atividade pretendida como compatível com a localização do imóvel, porém, com a necessidade de respeitar a área máxima edificada de 360m² para o funcionamento regular. Apenas isso consta no documento fornecido pelo órgão público, que conforme disposto no parágrafo 1º do Artigo 82 da Lei Complementar 165/197 as edificações existentes precisam instalar suas atividades na área máxima edificada de 360m². Diante de tal e única objeção, imediatamente entrou no circuito um engenheiro que fez o projeto e foi responsável pela obra que instalou em 355m² o Instituto Educacional Edward Bertholini. As exigências da Secretaria da Educação – que aprovou o calendário escolar 2010 – e os trâmites com o Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária foram providenciados, inclusive com todas as taxas pagas. Isso porque a experiência de muitos anos foi somada ao pedido de mudança de endereço, o que é diferente de abertura de novos empreendimentos.Enfim, as reivindicações feitas pela Prefeitura foram cumpridas e, com lágrimas nos olhos e indignação, o pedido de funcionamento em novo endereço negado pela mesma. É a tradição, mas acima de tudo o compromisso com muitas famílias e crianças que fizeram desta batalha uma fonte incansável de luta.A justiça foi acionada para atender a comunidade joseense e os portões puderam ser abertos em janeiro de 2010 sob a justificativa magistrada de que “muitas crianças ficarão sem escola se não funcionar de imediato... já que o motivo do indeferimento da autorização foi somente decorrente da área do imóvel”.Mas, infelizmente acionar a justiça incomodou muita gente! E na batalha diária e desigual de poderes, fatos, influências e ações, um episódio triste ocorreu na madrugada da última sexta-feira, dia 28 de maio. Após o expediente, a Prefeitura fixou nos portões da escola documentos que proíbem o funcionamento do IEEB. A justificativa? Exercer atividades sem autorização da Prefeitura, contrariando as disposições da Lei Complementar 165/197. Justificativa esta que existe por falta de apreciação e/ou omissão de projetos encaminhados à Prefeitura.Desde abril, acordos estavam sendo propostos ao IEEB, que pediu apenas para que tudo fosse feito com dignidade e não privilegiasse apenas uma parcela da população. A intenção em nenhum momento foi descumprir Leis, até porque investimentos não seriam feitos para cumprir exigências se o objetivo não fosse único: trabalhar.Hoje, damos início a uma caminhada de mãos dadas com todas as pessoas que respeitam e valorizam o trabalho do Instituto Educacional Edward Bertholini. O momento é para obter apoio e compreensão, batalhar para fazer valer à pena toda dedicação de muitos anos de uma família. A dignidade, a honra e a fé fazem parte da missão desta escola, que tem como objetivo prevalecer os direitos das crianças e jamais desampará-las. É a experiência somada aos valores familiares que cultivaram os amigos. E quem tem amigos, tem tudo. Precisamos da sua força e ação para juntos fazermos a diferença. Contato: apoioaoieeb@gmail.com

“...guia-me Senhor na tua justiça”

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O instinto animal de um inocente gato preto

Môa era muito bonita, boazinha e gentil com as pessoas e com os animais, principalmente com aqueles que dizia serem seus.
– Viu o que Nick aprendeu? Ensinei a rolar. Rola Nick!...rola! – e o vira-lata obedecia, esperando o pedaço de bolacha escondido entre os dedinhos – Viu?
Do gato, que era negrinho, à noite só se viam dois olhos verdes, mas o carinho para a pequenina era garantido. Não aprendera nenhum truque, trocava o seu carinho por bolinhos que Môa pegava do fogão. A doce menina adorava todos seus animais, mas a paixão predileta era pelo bichinho de pêlos pretos, que carinhosamente ainda com alguns meses fora colocado o nome de Negrinho.
Môa tinha os cabelos escuros, escorridos em seus olhos negros. A boca vermelha estava sempre pronta para beijar e os dentes brilhavam sua brancura nas risadas alegres. Metia o narizinho achatado nas vidraças para deixá-las opacas e desenhava flores com o lápis do dedo. Ela não era um raio de sol, era um raio de noite, as estrelas brilhantes dos olhos destacavam-se na pele morena.
Vivia em casa boa, com jardim e quintal grande. Ela não ouvira falar em barracos, roupas rasgadas e pés descalços. Nada sabia sobre a miséria e nunca vira uma favela. Os pais eram médicos e ela a caçula da família, querida deles e dos três irmãos.
Aos seis anos, Môa ainda não tinha a vivência do mundo, mas esperava ansiosa pela escola prometida.
– Você que é feliz! – dizia Nando, o irmão mais velho – não precisa fazer as lições de casa e nem aturar as “broncas” da professora.
– Mas eu queria aprender a ler e escrever. Por que você não me ensina?
O garoto de doze anos se esquivava com um “não tenho tempo, sou muito ocupado” que fazia os gêmeos esconderem o riso para não magoar Môa. A verdade é que os meninos achavam-se muito importantes e crescidos para atender à menina. Gostavam dela, mas não queriam vigiá-la. Fugiam quando percebiam que os pais iriam deixá-la aos seus cuidados. A garota não era levada, mas sim curiosa, fazia perguntas demais. Os vizinhos arriscavam o palpite para a profissão de Môa, ou detetive, ou jornalista.
Môa não sabia o que era tristeza, muito menos a dor do coração. Se alguma lágrimas caíram de seus olhos na vida, fora por algum tombo ou arranhão, sem graves conseqüências. Naquela casa, todos eram anjos protetores para ela. A vontade de aprender a ler e escrever não chegava a ser dolorosa, mas a deixava com uma pontinha de inveja.
Num sábado ensolarado, Môa acordou preguiçosa, puxando as cobertas para um maior aconchego. Havia um enorme silêncio na casa, convite maior aos sonhos e ela resolveu esperar por qualquer manifestação, antes de sair da cama.
Pouco depois, uma pancada na porta fechada a assustou. Parecia o ruído de uma forte batida. Seguiram-se outros arranhões na porta e a menina passou das cobertas para baixo da cama, com os olhos arregalados. Ouviu algo.
– Miau! ...miau! – mais um arranhão na porta de seu quarto e Negrinho não parava de miar.
Môa sabia que era hora de levantar, abriu a porta e junto com o seu estimado gatinho caminhou para assistir os desenhos prediletos na televisão.
Na sala, era uma cena de rotina. Negrinho dormia sobre uma almofada, no canto do sofá, uma bola escura sobre o pano amarelo. Môa sentou-se mais perto de Negrinho, passando a mão carinhosamente sobre o pêlo lustroso. Dali avistava a gaiola, suspensa no suporte metálico, de onde Peninha cantava sua alegria pela luz do sol.
Qualquer barulho nas escadas acordaria até os mortos. Dois pontos verdes apareceram na bola negra de pêlo, seguidos por um bocejar rosado cercado de agudos dentinhos brancos e a curiosidade felina se expressou num fraco ronronar.
Uma porta se abriu no sobrado, certamente o pai acordara também, e os meninos aceleraram o passo antes que fossem detidos para o café da manhã. Nando escapou, Pedro passou pelo lado, mas Edu tropeçou no suporte da gaiola, todo atrapalhado. Um ruído infernal acompanhou a queda e, torto o metal, a pequena portinha da gaiola soltou-se.
Peninha assustado passou pelo vão e num esvoaçar cambaleante pousou sobre uma poltrona. Toda vida se paralisou por segundos enquanto eram alteradas as ordens enviadas, pelas mentes, para os membros ainda agitados dos garotos. Todos se converteram para o mesmo ponto amarelo, mas Negrinho chegou primeiro e, enquanto os irmãos se atropelavam, ele fugiu com o canário na boca.
Na face de Môa, os olhos se arregalaram pela compreensão da tragédia, mas o choro tardou um pouco. Os pais não precisaram questionar já que o aspecto da sala contava tudo e foram diretos para a menina, sentindo-a em choque. Ia ser uma difícil tarefa explicar a atitude natural do seu melhor amigo. Explicar também a culpa dos irmãos pela estabanada pressa e a ausência de Peninha.


Os pais de Môa tiveram dificuldades de esclarecer o fato da vida ser como é. Mesmo com poucas experiências na vida, Môa compreendeu que a primeira dor de separação doía muito. Por mais que a morte seja a única coisa certa para tudo no mundo, a saudade para quem fica é eterna. Môa jamais quis saber de Negrinho e, desde então, o seu relacionamento com gatos pretos em geral, era o mais distante possível.

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Hoje publiquei o primeiro conto infantil que escrevi. Adoro a inocência das crianças. Acredito que se todo adulto mantivesse os olhos e a pureza de criança para sempre, o mundo seria bem diferente. O fascinante é ver a criança ser surpreendida a cada nova descoberta. É poder olhar dentro da gente e compreender que podemos ser criança para sempre, seja nos pensamentos, nas ações ou na voz que damos ao coração. Ser criança é muito bom, mas às vezes esquecemos disso. A criança não tem medo de errar, de ousar, de brincar e de ser feliz....

MORRO de saudades de um “tikinhu de gente” que me ensinou muito nos anos que morei em Florianópolis. Eduarda é seu nome, uma menina bela de olhos verdes arregalados. Eis que meus olhos enchem de lágrimas, cada vez que penso nos momentos de alegrias que passamos juntas. Ela sabe que se eu pudesse a daria o mundo.. a amo DEMAIS!

No último dia 28 de outubro, “Tikinhu” completou 9 anos e está cada vez mais linda... quem sabe um dia apresento mais ela aqui pra vcs. Por enquanto.. só a saudade que posso compartilhar, assim como meu amor por ela que muito me ensinou.

Bjks,

*Krol Bertholini!*

terça-feira, 14 de outubro de 2008

O relógio - Vinícius de Moraes

Passa, tempo, tic-tac
Tic-tac, passa, hora
Chega logo, tic-tac
Tic-tac, e vai-te embora
Passa, tempo
Bem depressa
Não atrasa
Não demora
Que já estou
Muito cansado
Já perdi
Toda a alegria
De fazer
Meu tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
Tic-tac
Tic-tac
Tic-tac . . .

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Hoje trago esta belíssima poesia do Vinícius, apenas para compartilhar com vocês um dos meus maiores defeitos: a falta de paciência. Acredito que essa poesia seja a mais absoluta tradução da sábia frase: "dê tempo ao tempo". O duro mesmo é saber de quanto tempo o tempo precisa, porque a ansiedade fala sempre mais alto que o tempo que o tempo nos dá.
Aliás, o ser humano para viver neste mundo precisava de boas doses dessa tal virtude: a paciência. Embora eu sei que esse seja meu defeito, luto para modificar o cenário de muitas situações, já consegui passar da conta dos 200 carneirinhos em muitas horas... mas em outras, perdi o controle. Esse negócio de contar até dez pro sujeito que não tem paciência, agrava ainda mais o quadro.
A falta de paciência é um problema sério, o duro é que quanto mais você compreende a realidade, você adoece de raiva e depressão. Não sou frustrrada com a vida, pelo contrário, mas a minha maior aliada é a sorte. Talvez a minha maior sorte é que papai do céu me beneficiou com outras qualidades, uma delas é saber usar e manter o bom humor. Fala sério, existe coisa melhor do que rir a toa?! kkkkkkkkk O pior é que quando o bom humor não se encontra, fica muito claro a ausência da paciência, isso que é dureza. Estou caminhando e aprendendo todos os dias, mas existem coisas que eu confesso: NÃO TENHO PACIÊNCIA! rs..rs... Mas calma, tenho um GRANDE coração, para tirar do sério precisa de muuuuuuuuuuita atormentação.

Preciso que o tempo corra.. vejo as sementes fáceis de plantar, a terra está na melhor condição para bons frutos, temos abundância de adubo, mas o clima não tá legal. Como depender do tempo??? Ahhhh de tempo eu não entendo NADA, o pior é que dele eu corro, ele eu pego, por ele sou pêga e a gente vive assim: entre tapas e bjos!!!

Que veeeeenha a espera desse tempo, porque nela eu vou curtir, bagunçar, criar, dançar, viver e aprender! Ahhhhhh mas esse tempo há de acabar, outros tempos virão, espero apenas de coração, que antes disso eu não morra com a ansiedade.. rs..rs.. Já nem sei onde vai estar a tal paciência!

tic-tac.. tic-tac... tic-tac.. tic-tac... tic-tac.. tic-tac... tic-tac.. tic-tac... tic-tac.. tic-tac...

Bjks,

*Krol Bertholini!*

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Eleições 2008

Oi gente!!

Desculpa a demora para postar, mas estava na correria com provas na universidade, trabalhando bastante e ahhh... dançando também! rsrs Sou estudande de jornalismo, trabalho com Assessoria de Imprensa e danço sapateado cerca de 15 anos! =)))
Bom, o assunto que quero tratar aqui: são as eleições municipais. Estamos na reta final e agora não há mais tempo para nos enganarmos com a política. Aliás, muitas pessoas acreditam que ela só existe de 4 em 4 anos... Na verdade a política está no nosso dia-a-dia, o que a política precisa é de uma maior participação do povo. Os impostos são pagos por nós e por isso é nosso DEVER fiscalizar o que está acontecendo com o dinheiro público.
Mas infelizmente as coisas não funcionam assim. As pessoas que tem um pouco de estrutura, muitas vezes não sabem nem o que faz o poder legislativo e o poder executivo, quem dirá os menos favorecidos, não?! Escolher um canditado, não é levar em conta o que ele deu à vc ou fez pelos seus interesses, mas sim o que ele contribuiu para melhorar a qualidade de vida da comunidade.
São José dos Campos está uma cidade bonita, mas não podemos deixar os governantes fazerem o que quiserem... precisamos estar com os olhos BEM atentos!!! Não adianta tentarmos "inovar" a política porque julgamos ser melhor... mas sem justificativa. Porque assim, vem vem parar uma prefeita, como a Angela Guadaguinim do PT e faz oq fez com a cidade...
Inova tanto, que trouxe gente de São Bernardo do Campos para trabalhar aqui e tirar o emprego dos Joseenses. Ela mudou a merenda escolar também, as crianças comiam carne de soja e outras coisas "baratas" que nenhuma criança gosta, ou seja, muitos saiam da escola com FOME. Engraçado é que a mídia não contou isso pra gente... aliás, que mídia temos aqui né!? Vale paraibano, na minha opinião, não é veículo de comunicação no qual se poder coinfiar... e por aqui, infelizmente ainda é um dos mais fortes!!! Mas são os interesses próprios a bandeira de frente deste jornal, o com compromisso com seus leitores não existe faz tempo... tsc tsc tsc..

Já tenho a minha escolha política para vereador... no prefeito estou um pouco sem opção, sabe aquela dúvida de trocar 6 po meia dúzia??? OSSOOOOOOOOOOO!! kkkkkkkkkkkkk

Mas vamos que vamos... um dia a gente ainda pode acertar em cheio nossas escolhas!!!

TENHAM CONSCIÊNCIA... PELO AMOR E PELA DOR!!!

Fiquem com Deus...

Bjks,

Krol Bertholini

terça-feira, 2 de setembro de 2008

A criação

Olá,

Este espaço nasceu na obrigatoriedade da disciplina Jornalismo Digital da universidade de Taubaté. No início, muitas questões contrárias vieram à tona sobre os assuntos que iriam ser abordados aqui, mas com o passar do tempo e uma dose extra de coragem resolvi transmitir aqui um pouco sobre o universo de Krol Bertholini.
Entretanto um desafio, expor meus sentimentos, pensamentos e opiniões aos olhos de muitos internautas, confesso causar muita insegurança. Mas aceitei e criei este espaço. Por isso, peço a colaboração CONSTRUTIVA de quem quiser e convido a todos a entrarem neste mundo um pouco maluco... mas fascinate!!!

Bjks,

Krol Bertholini